8. Os dois conceitos para o tempo, em função do segmento do espectro de modelos e do tipo de operação em curso
Aquém do objeto
formulação sim reversível
e instanciamento da representação
deus Chronos

tempo calendário no sistema Input-Output
operação de instanciamento de representação anteriormente formulada
Diante do objeto
formulação não reversível
e construção da representação nova
deus Kairós

tempo absoluto sistema absoluto
no caminho da Construção da representação
também Diante do objeto
formulação sim reversível
e instanciamento da representação
deus Chronos

tempo relativo, sistema relativo ou absoluto,
no caminho do Instanciamento da representação
Aquém do objeto
qualquer operação
Nota: a existência precede as distinções feitas na operação.
Tempo na formulação e no instanciamento da representação:
- formulação reversível durante a formulação;
- tempo calendário, ou tempo relativo no sentido de que
- dada a inserção calendário de um evento (i) ou (f),
- a posição calendário do outro evento (f) ou (i) pode ser calculada com as propriedades aparentes disponíveis antes e depois da operação;
- irreversibilidades somente na etapa de instanciamento da representação
Não há nada que possa ser afirmado, posto, disposto e repartido no espaço do saber para eventuais conhecimentos e ciências possíveis e assim não se pode falar em ‘modo de ser fundamental’ do que quer que seja.
Assim, no pensamento clássico, não é possível adotar esse conceito ‘modo de ser fundamental das empiricidades’ como elemento ordenador da história, que é compreendida como sucessão de fatos assim como se sucedem.
Diante do objeto
caminho da Construção da representação
Durante essa operação a empiricidade objeto sim, muda seu ‘modo de ser fundamental’ nesse domínio e ambiente em decorrência da operação.
Tempo no caminho da Construção da representação, durante a formulação da representação:
- formulação irreversível durante a formulação;
- tempo absoluto no sentido de que
- dada a inserção calendário de um evento (i) ou (f)
- não é possível o cálculo da inserção calendário de outro evento (f) ou (i) a partir da inserção calendário do evento anterior em virtude da não disponibilidade das propriedades antes/depois da operação;
- irreversibilidades tanto na formulação da operação quanto no seu instanciamento da representação.
A empiricidade objeto da operação tem um novo ‘modo de ser fundamental’, isto é, pode ser ‘afirmada, posta, disposta e repartida no espaço do saber para eventuais conhecimentos e ciências possíveis’.
Tomando o ‘modo de ser fundamental’ das empiricidades como elemento ordenador da história, durante esse tipo de operações sim, faz-se história.
também Diante do objeto
caminho do Instanciamento da representação
Durante essa operação a empiricidade objeto não muda seu ‘modo de ser fundamental’ nesse domínio e ambiente em decorrência da operação.
Tempo no caminho do Instanciamento da representação na formulação da operação de instanciamento e na própria operação de instanciamento de representação anteriormente existente:
- formulação volta a ser reversível;
- tempo volta a ser tempo calendário, ou tempo relativo;
- irreversibilidades no caminho do Instanciamento da representação ocorrem em decorrência do desencadeamento dos elementos de suporte na experiência à Forma de produção.
A empiricidade objeto da operação tem exatamente o mesmo ‘modo de ser fundamental’ com que foi recuperada do repositório, isto é, pode ser ‘afirmada, posta, disposta e repartida no espaço do saber para eventuais conhecimentos e ciências possíveis’ exatamente da mesma forma como havia sido acrescentada ao repositório.
Tomando o ‘modo de ser fundamental’ das empiricidades como elemento ordenador da história, durante esse tipo de operações não se faz história.