Uma história do nascimento do livro 'As palavras e as coisas'
(suportada pelos textos ilustrados anteriores)
Uma história do nascimento do livro “As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas”, tal como contada pelo próprio Michel Foucault no Prefácio do livro; procuramos relacionar essa história do Prefácio – o mais que nos foi possível – com o próprio escopo do livro, seu objeto, e a razão de ser dessa obra: com a explicitação do caminho percorrido e dos achados do autor sobre os modos como configuramos nosso pensamento em nossa cultura, ao efetuar sua arqueologia das ciências humanas.
Partindo de modelos que expressam o funcionamento de operações:
- sob o pensamento clássico, o de antes de 1775;
- e sob o pensamento moderno, o de depois de 1825,
- no caminho da Construção de representação nova para empiricidade objeto;
- no caminho do Instanciamento de representação para empiricidade objeto com representação já existente no Repositório de proposições explicativas da experiência formuladas de acordo com as regras da língua.
associamos ideias expressas por Foucault nessa história do nascimento do ‘As palavras e as coisas’ a elementos de imagem que fazem parte desses modelos de operações em distintos entendimentos (epistemes), tendo como suporte os dez pontos selecionados no texto do livro para os quais fechamos o circuito
[Ocorrência no espaço-tempo] ⇔ [Imagem] ⇔ [texto]
usando nossas funções reversíveis Imaginação e Conceituação. Isso torna mais possível entender por exemplo o que sejam:
- utopias,
- heterotopias
- a estrutura delineada pela classificação (fantástica, impensável) de uma certa enciclopédia chinesa,
- as duas sintaxes a que se refere o autor nesse texto,
- os dois conceitos para o que seja um verbo;
- os dois conceitos para o que seja Classificar;
entre outras coisas.





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