A forma de reflexão que se instaura depois da descontinuidade epistemológica ocorrida entre 1775 e 1825
“Instaura-se
uma forma de reflexão,
bastante afastada
do cartesianismo
e da análise kantiana,
em que está em questão,
pela primeira vez,
o ser do homem,
nessa dimensão segundo a qual
o pensamento
se dirige ao impensado
e com ele se articula. Isso tem duas conseqüências.”
(…) “A outra consequência é positiva.
Concerne à relação
do homem
com o impensado,
ou mais exatamente,
ao seu aparecimento gêmeo
na cultura ocidental.”
As palavras e as coisas:
uma arqueologia das ciências humanas
Cap. – IX. O homem e seus duplos;
tópico V. O “cogito” e o impensado
de Michel Foucault
“A partir de Ricardo,
o trabalho,
desnivelado em relação à representação,
e instalando-se em uma região
em que ela não tem mais domínio,
organiza-se segundo uma causalidade
que lhe é própria
(…)
“A quantidade de trabalho
necessária para a fabricação
de uma coisa [atributo do predicado]
(ou para sua colheita,
ou para seu transporte)
e que determina seu valor depende
das formas de produção:
[verbo do predicado do sujeito]
segundo o grau de divisão no trabalho,
a quantidade e
a natureza dos instrumentos,
o volume de capital de que dispõe
o empresário
[sujeito da operação de produção]
e o que ele investiu nas instalações
de sua fábrica, a produção será modificada; em certos casos será dispendiosa;
em outros, o será menos.”
As palavras e as coisas:
uma arqueologia das ciências humanas
Cap. – VIII. Trabalho, Vida e Linguagem;
tópico II. Ricardo
de Michel Foucault
(citando David Ricardo em Obras completas.





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