- o livro ‘As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas‘ na visão de Michel Foucault;
- os dois obstáculos ou pedras de tropeço encontradas por Michel Foucault em seu trabalho no ‘As palavras e as coisas’;
- uma impossibilidade – ainda atual, que contamina e até domina o nosso pensamento – de fundar as sínteses no espaço da representação;
- e uma obrigação de abrir o campo transcendental da subjetividade e constituir, para além do objeto, os quase-transcendentais Vida, Trabalho e Linguagem.
- o Espectro de modelos segundo essa capacidade de (1) não fundar as sínteses; de (2) sim fundar ou de no espaço da representação, e (3) de abrigar modelos constituídos com os transcendentais Vida Trabalho e Linguagem tendo portanto três segmentos:
- (1) aquém do objeto;
- (2) diante do objeto;
- e (3) para além do objeto.
- uma cronologia básica da descontinuidade epistemológica de 1775-1825, este – segundo Michel Foucault, o evento fundador da nossa modernidade no pensamento, no bojo do qual essa impossibilidade foi eliminada e a constituição desses elementos foi tornada possível;
- a forma dos modelos de operações: paletas de ideias ou elementos de imagem para modelagem de operações, domínios, lugares, espaços;
- as paletas de ideias – ou elementos de imagem – requeridas para formulação dos modelos de operações em cada configuração do pensamento;
- paleta de ideias sob o pensamento clássico;
- paleta de ideias sob o pensamento moderno
- e no caminho da Construção da representação;
- paleta de ideias sob o pensamento moderno,
- e no caminho do Instanciamento da representação.
- os Domínios onde ocorrem operações em função do segmento do espectro de modelos;
- pensamento clássico: um só domínio,
- o Domínio do Discurso e da Representação;
- pensamento moderno: dois domínios:
- o Domínio do Pensamento e da Língua
- e o Domínio do Discurso e da representação.
- pensamento clássico: um só domínio,
- os Lugares onde ocorrem as operações em função do segmento que ocupam no espectro de modelos;
- o ‘Lugar de nascimento do que é empírico‘;
- e o ‘Circuito das trocas‘ ou Mercado;
- os sub-espaços do ‘Lugar de nascimento do que é empírico:
- as paletas de ideias – ou elementos de imagem – requeridas para formulação dos modelos de operações em cada configuração do pensamento;
- as duas alternativas de visões de ‘operações’ – dependendo do ponto de inserção do início da leitura do fenômeno ‘operações’ – e correspondentes duas possibilidades (fontes) de origem de valor da representação na linguagem e também duas possibilidades de análises de valor :
- inserção no cruzamento entre o que é dado e o que é recebido na troca;
- inserção em um ponto anterior à troca e como condição primeira para que esta possa ocorrer.
- os dois princípios filosóficos para trabalho:
- o de Adam Smith, de 1776, no pensamento clássico, no início da primeira fase da descontinuidade epistemológica de 1775-1825;
- e o de David Ricardo, de 1817, após a fase de ruptura e adiantada a segunda fase da descontinuidade epistemológica de 1775-1825 e portanto já no pensamento moderno.
- a idade da história segundo Michel Foucault, em três tempos;
- a análise das riquezas esse domínio solo e objeto da “economia” na idade clássica
- anatomia ou cartografia dos modelos: os diferentes lugares onde o pensamento acontece;
- o Lugar de nascimento do que é empírico
(anterior e fora do espaço do Mercado); - o Circuito onde ocorrem as trocas (Mercado)
- o Lugar de nascimento do que é empírico
- funcionamento dos modelos de operações:
- pensamento clássico, antes de 1775;
- pensamento moderno, depois de 1825, caminho da Construção da representação.
- propriedades emergentes dos modelos de operações e organizações:
- fluxo de coisas – selecionadas por “aparências” ou propriedades não-originais e não-constitutivas – de e para uma região orientada do espaço;
- permanência da representação objeto construída para a empiricidade objeto – com propriedades sim-originais e sim-constitutivas – no Repositório.
- metáforas adequadas para operações:
- pensamento clássico: transformação única – Entradas em Saídas ou processamento de informação, sistema Input-Output;
- ou pensamento moderno: uma conversão – ou um par de transformações simultâneas, sistema absoluto.