sldr Visão SSS - Simétrica, Simbiótica e Sinérgica; uma aplicação da modelagem de operações organizada pelo par sujeito-objeto
A organização SSS composta simultaneamente por:
a) operações que resultam no objeto esperado pelo grupo de interessados na produção 'Clientes', e
b) operações que resultam no instrumento - laboratório, projeto piloto, fábrica - capaz de obter o objeto esperado pelos interessados na produção 'Acionistas'
na realidade do ambiente em que essas operações ocorrem.
Argumento: a modelagem de operações organizada pelo par sujeito-objeto
Construção da estrutura de operações na disposição SSS - Simétrica, Simbiótica e Sinérgica
Mapa geral das operações na disposição SSS
Posicionamento do acima descrito no espectro de modelos descrito por Michel Foucault no livro As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas
Todos esses modelos de operações estão no segmento “diante do objeto”.
Cumpre, então, desenvolver os modelos para o próximo segmento, descrito por Michel Foucault, em que habitam os modelos para além do objeto, para os quais Foucault delineia o modelo constituinte.
Veja isso em outra animação neste trabalho.
Mapa da atividade semicondutores da Texas Instruments: o mapa da reengenharia; exemplo de modelo existente, e bastante referido na década de 90, em que essa disposição SSS está mencionada, embora não desenvolvida.
Os dois objetos diferentes, presentes no Mapa da Reengenharia de Michael Hammer
A simetrização do Mapa da Reengenharia, apenas detalhando elementos já existentes no mapa original de Michael Hammer
O modelo de operações, ou modelo descritivo da produção do Kanban
Modelo descritivo da produção do Kanban, mostrando a Proposição formulada com ideias ou elementos de imagem integrantes da estrutura do modelo
dez (10) pontos para contextualização entre Prefácio e texto do livro 'As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas', de Michel Foucault
1. A Forma de Reflexão que se instaura em nossa cultura
2. Proposição: o bloco padrão genérico e fundamental para construção de representações
3. Princípios organizadores do pensamento de depois da descontinuidade epistemológica de 1775-1825
4. O Conceito de verbo no pensamento clássico, o de antes da descontinuidade epistemológica de 1775-1825
5. O conceito de verbo no pensamento moderno, o de depois da descontinuidade epistemológica de 1775-1825
6. As duas sintaxes mencionadas por Foucault no Prefácio
6.1 A sintaxe que autoriza a construção das frases
6.2 A sintaxe que autoriza manter juntas as palavras e as coisas
7. O princípio monolítico de trabalho de Adam Smith, de 1776
8. O princípio dual de trabalho de David Ricardo, de 1817
Faço aqui um convite para compartilharmos o entendimento de modelos de operações e organizações
Vamos precisar de um certo tipo de atitude
um convite a baixarmos nossos pressupostos e adotarmos uma posição mais receptiva
Instaura-se uma certa Forma de reflexão que se instaura em nossa cultura; modelos de operações e de organizações projetados e construídos com ela ganham arquitetura e estrutura próprias
A forma de reflexão que se instaura em nossa cultura, e que molda o pensamento com o qual, 'queiramos ou não, pensamos' a produção, o ensino, os modelos sociais e políticos, e o que mais pensarmos.
Aconteceram conquistas humanas no pensamento, especialmente nos dois últimos séculos e meio, e também alinhamentos e desalinhamentos entre entendimentos filosóficos e surpreendentemente retornos a alinhamentos a entendimentos anteriores já superados pelo pensamento
A pedra no caminho de Michel Foucault em seu trabalho no 'As palavras e as coisas': a) uma impossibilidade de fundar as sínteses no espaço da representação; e b) a abertura do campo transcendental da subjetividade constituindo, para além do objeto, os quase transcendentais Vida, Trabalho e Linguagem
Michel Foucault aponta como obstáculos encontrados durante o seu trabalho no ‘As palavras e as coisas’, duas classes de problemas:
uma impossibilidade;
de fundar as sínteses [da representação objeto da operação de pensamento] no espaço da representação.
e uma obrigação
de abrir o campo transcendental da subjetividade e constituir, para além do objeto, os quase-transcendentais Vida, Trabalho e Linguagem.
A pedra no caminho de Michel Foucault, e no caminho de qualquer pessoa que busque o entendimento de operações em todos os domínios
Veja a animação ao lado: Foucault percebeu essa impossibilidade e essa obrigação, lá pela década de 1960.
Entretanto, essa contaminação do pensamento com o qual queiramos ou não pensamos acontece até hoje.
O pensamento com o qual pensamos, o nosso pensamento, aquele com o qual projetamos modelos de operações e de organizações ainda está contaminado pela primeira classe de problemas – a impossibilidade de fundar as sínteses [da representação objeto das operações de pensamento] no espaço da representação.
e a segunda classe de problemas, a obrigação de abrir o campo transcendental da subjetividade e de constituir, para além do objeto, os quase-transcendentais Vida. trabalho e Linguagem, via de regra não chega a ter sua necessidade percebida.
É possível ver isso com alguma clareza nos exemplos abaixo. A única condição é levar em conta a forma de reflexão – aquela que mostramos na animação acima, e perceber que a modelagem terá de ser feita organizada pelo par sujeito-objeto.
Exemplos de falta de alinhamento ao entendimento filosófico mais recente.
o modelo do processo de desenvolvimento de um software usado pela UML; e uma visão do mesmo modelo agora centrado no objeto 'sistema de software'
O modelo da operação de obtenção de um sistema de software imaginado como se fora algo sobre a estrutura Input-Output
O modelo da operação de obtenção de um sistema de sofware agora imaginado centrado no objeto
o modelo FEPSC(SIPOC)/ Six Sigma com elemento central 'Processo'; e o modelo de operação do Kanban formulado sobre uma proposição
O modelo SIPOC (FEPSC) SixSigma sem espaço em sua estrutura para o par sujeito-objeto
O modelo de operações no caminho do Instanciamento do objeto das operações com espaço para o par sujeito-objeto e para a formulação da proposição
o modelo de 'atividades' da Texas Instruments, modificado e analizado quanto aos objetos; o mapa da reengenharia simetrizado dando lugar à visão SSS
correspondência entre o pensamento de David Ricardo e o de Michael Hammer
A visão SSS - Simétrica, Simbiótica e Sinérgica induzida a partir do Mapa da Reengenharia
o funcionamento das operações (de pensamento, de produção e outras) antes e depois da descontinuidade epistemológica de 1775 a 1825;
os dois obstáculos, dificuldades ou entraves, encontrados por Foucault em seu trabalho no ‘As palavras e as coisas’: uma impossibilidade, e uma obrigação a ser atendida.
A história do nascimento do 'As palavras e as coisas', contada por Foucault no Prefácio do livro
1 - A ideia que deu origem ao livro 'As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas
2 - A imagem que Michel Foucault tinha na cabeça ao escrever o livro 'As palavras e as coisas'
3 - dez (10) pontos selecionados no texto do livro e ilustrados, para contextualizar o Prefácio com o restante do livro 'As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas'
5 - As duas dificuldades enfrentadas por Michel Foucault no desenvolvimento deste livro.
Funcionamento das operações para cada configuração do pensamento e segmento do espectro de modelos
operações simplificadas
Aquém do objeto
Operação de pensamento no período clássico, antes de 1775; simplificada
Diante do objeto
Operação de pensamento no período moderno, depois de 1825, no caminho da Construção da representação: 'modo de ser fundamental' sim, muda; simplificada
Além do objeto
Operação de pensamento no período moderno, depois de 1825, no caminho do Instanciamento da representação: 'modo de ser fundamental' não muda; simplificada.
operações mais detalhadas
Aquém do objeto
Operação de pensamento no período clássico, antes de 1775; visão mais completa
Diante do objeto
Operação de pensamento no período moderno, depois de 1825, no caminho da Construção da representação: 'modo de ser fundamental' sim, muda; visão mais completa.
Além do objeto
Operação de pensamento no período moderno, depois de 1825, no caminho do Instanciamento da representação: 'modo de ser fundamental' não muda; visão mais completa.
Aquém do objeto;
sem espaço para o homem em sua duplicidade de papéis;
elemento central Processo;
‘Circuito das trocas’ (mercado) é o lugar onde ocorre a operação;
sistema: relativo de anterioridade ou simultaneidade das coisas entre si (Input-Output
formulação reversível até imediatamente antes do instanciamento da representação;
tempo calentário, ou tempo relativo.
Diante do objeto;
caminho da Construção da representação
Sistema correspondente a ‘essa maneira moderna de conhecer empiricidades‘ nas palavras de Foucault,
com espaço para o homem em sua duplicidade de papéis;
elemento central Forma de produção;
‘Lugar do nascimento do que é empírico’ é o espaço onde ocorre a operação
sistema absoluto com alteração no ‘modo de ser fundamental’ da empiricidade objeto da operação entre o antes e o depois da operação;
inclusão do resultado da operação – a representação recém construída – no Repositório de proposições explicativas formuladas de acordo com as regras da língua;
formulação irreversível até imediatamente antes do instanciamento da representação;
tempo absoluto no sentido de não relativo. Tempo em que as coisas aconteceram no absoluto, como a isso se refere Foucault.
caminho do Instanciamento da representação
Sistema ainda correspondente a ‘essa maneira moderna de conhecer empiricidades, mas com uma característica importante:
‘Circuito das trocas’ (mercado) é o espaço onde a operação transcorre;
o ‘modo de ser fundamental’ da empiricidade objeto da operação de instanciamento não muda. Isso torna a operação muito semelhante à operação no pensamento clássico, podendo até ser confundida com ele.
para Além do objeto
Operações de obtenção do objeto esperado e simultaneamente, a do instrumento (laboratório, Fábrica) requerido para essa obtenção.
Desenvolvimento de uma operação SSS - Simétrica, Simbiótica e Sinérgica
Sistema com estrutura SSS – Simétrica, Simbiótica e Sinérgica, que opera no campo das ciências humanas, e funciona pelo relacionamento dos dois sistemas, o que tem como resultado o ‘produto’, ou objeto que interessa ao Cliente, ao mesmo tempo em que considera o sistema que tem como resultado o ‘benefício’, ou o objeto que interessa ao patrocinador das operações de produção, levando em conta dessa forma, o Nexo das operações.
A animação acima é feita tendo em mente a modelagem organizada pelo par sujeito-objeto, e procurando fugir ao pensamento mágico, aquela que pensa na obtenção do objeto esperado (produto) sem pensar, ou pensando de modo não discriminativo, no objeto (instrumento) capaz de obtê-lo no ambiente.