Faço aqui um convite para compartilharmos o entendimento de modelos de operações e organizações

Vamos precisar de um certo tipo de atitude

um convite a baixarmos nossos pressupostos e adotarmos uma posição mais receptiva

Instaura-se uma certa Forma de reflexão que se instaura em nossa cultura; modelos de operações e de organizações projetados e construídos com ela ganham arquitetura e estrutura próprias

A forma de reflexão que se instaura em nossa cultura,
e que molda o pensamento com o qual, 'queiramos ou não, pensamos'
a produção, o ensino, os modelos sociais e políticos, e o que mais pensarmos.

Aconteceram conquistas humanas no pensamento, especialmente nos dois últimos séculos e meio,
e também alinhamentos e desalinhamentos entre entendimentos filosóficos e surpreendentemente
retornos a alinhamentos a entendimentos anteriores já superados pelo pensamento

A pedra no caminho de Michel Foucault em seu trabalho no 'As palavras e as coisas':
a) uma impossibilidade de fundar as sínteses no espaço da representação; e
b) a abertura do campo transcendental da subjetividade constituindo,
para além do objeto, os quase transcendentais Vida, Trabalho e Linguagem

Michel Foucault aponta como obstáculos encontrados durante o seu trabalho no ‘As palavras e as coisas’, duas classes de problemas:

  • uma impossibilidade;

de fundar as sínteses [da representação objeto da operação de pensamento] no espaço da representação.

  • e uma obrigação

de abrir o campo transcendental da subjetividade e constituir, para além do objeto, os quase-transcendentais Vida, Trabalho e Linguagem.

A pedra no caminho de Michel Foucault,
e no caminho de qualquer pessoa que busque
o entendimento de operações
em todos os domínios

Veja a animação ao lado: Foucault percebeu essa impossibilidade e essa obrigação, lá pela década de 1960.

Entretanto, essa contaminação do pensamento com o qual queiramos ou não pensamos acontece até hoje.

  1. O pensamento com o qual pensamos, o nosso pensamento, aquele com o qual projetamos modelos de operações e de organizações ainda está contaminado pela primeira classe de problemas – a impossibilidade de fundar as sínteses [da representação objeto das operações de pensamento] no espaço da representação.

     

  2. e a segunda classe de problemas, a obrigação de abrir o campo transcendental da subjetividade e de constituir, para além do objeto, os quase-transcendentais Vida. trabalho e Linguagem, via de regra não chega a ter sua necessidade percebida.

 É possível ver isso com alguma clareza nos exemplos abaixo. A única condição é levar em conta a forma de reflexão – aquela que mostramos na animação acima, e perceber que a modelagem terá de ser feita organizada pelo par sujeito-objeto.

Exemplos de falta de alinhamento ao entendimento filosófico mais recente.

o modelo do processo de desenvolvimento de um software usado pela UML;
e uma visão do mesmo modelo agora centrado no objeto 'sistema de software'

O modelo da operação de obtenção de um sistema de software
imaginado como se fora algo sobre a estrutura Input-Output
O modelo da operação de obtenção de um sistema de sofware
agora imaginado centrado no objeto

o modelo FEPSC(SIPOC)/ Six Sigma com elemento central 'Processo';
e o modelo de operação do Kanban formulado sobre uma proposição

O modelo SIPOC (FEPSC) SixSigma
sem espaço em sua estrutura para o par sujeito-objeto
O modelo de operações no caminho do Instanciamento do objeto das operações
com espaço para o par sujeito-objeto e para a formulação da proposição

o modelo de 'atividades' da Texas Instruments, modificado e analizado quanto aos objetos;
o mapa da reengenharia simetrizado dando lugar à visão SSS

correspondência entre o pensamento de David Ricardo e o de Michael Hammer
A visão SSS - Simétrica, Simbiótica e Sinérgica
induzida a partir do Mapa da Reengenharia