O primeiro dos dois obstáculos encontrados por Michel Foucault no desenvolvimento do seu trabalho no 'As palavras e as coisas'
“É que o pensamento que nos é contemporâneo
e com o qual, queiramos ou não, pensamos,
se acha ainda muito dominado
- pela impossibilidade,
trazida à luz por volta do fim do século XVIII,
de fundar as sínteses no espaço da representação - e pela obrigação
correlativa, simultânea,
mas logo dividida contra si mesma,
de abrir o campo transcendental da subjetividade
e de constituir inversamente,
para além do objeto,
esses “quase-transcendentais” que são para nós
a Vida, o Trabalho, a Linguagem.”
Comparações feitas por Michel Foucault entre
diferentes configurações do pensamento com e sem essas dificuldades
As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas;
Capítulo VIII – Trabalho, vida e linguagem;
tópico I – As novas empiricidades
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