Os dois conceitos ordenadores para História

  • História como a coleta das sucessões de fatos tais como se constituíram; e
  • História como o ‘modo de ser fundamental’ das empiricidades, aquilo a partir de que elas são afirmadas, postas, dispostas e repartidas no espaço do saber para eventuais conhecimentos e ciências possíveis.

O conceito 'modo de ser fundamental' de uma empiricidade objeto e o conceito de História

“Mas vê-se bem que a História não deve ser aqui entendida como a coleta das sucessões de fatos, tais como se constituíram;
ela [
a História] é

o modo de ser fundamental das empiricidades, aquilo a partir de que elas são 

  • afirmadas, 
  • postas, 
  • dispostas 
  • e repartidas no espaço do saber 
  • para eventuais conhecimentos 
  • e para ciências possíveis.”

As palavras e as coisas:
uma arqueologia das ciências humanas;
Cap. VII – Os limites da representação;
tópico I – A idade da História

Os fundamentos do conceito como o elemento ordenador da História

“Assim como a Ordem no pensamento clássico 

não era 

  • a harmonia visível das coisas, 
  • seu ajustamento, 
  • sua regularidade 
  • ou sua simetria constatados, 

mas 

  • o espaço próprio de seu ser 
  • e aquilo que, antes de todo conhecimento efetivo, as estabelecia no saber, 

assim também a História,
[no pensamento moderno] a partir do século XIX, define o 

lugar de nascimento
do que é empírico,

lugar onde, 

  • aquém de toda cronologia estabelecida, 
  • ele [o objeto – o que é empírico] assume o ser que lhe é próprio.”

As palavras e as coisas:
uma arqueologia das ciências humanas;
Cap. VII – Os limites da representação;
tópico I – A idade da História

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